quarta-feira, 4 de março de 2009

Promotor Sérgio Clementino - Moralizando a politica em Rio Preto.

Rodrigo Lima

Em defesa protocolada no Ministério Público, o presidente da Câmara de Rio Preto, Jorge Menezes (DEM), adotou outro discurso em relação a contratação dos 16 cargos em comissão. Após orientação da Diretoria Jurídica da Casa, Menezes desmentiu o que havia assumido publicamente desde o dia 1º de janeiro deste ano e afirmou que foi ele quem indicou os 16 nomes que ocupam cargos em comissão no Legislativo. Até a semana passada, Menezes dizia que só conseguiu se eleger presidente porque barganhou 9 dos 16 cargos de livre nomeação e exoneração com outros parlamentares. O presidente da Casa, porém, constrangido se calou ontem quando questionado a indicação dos cargos pelos colegas. “Sobre isso não vou dizer nenhuma palavra”, afirmou. A mudança de Menezes foi motivada pela abertura de inquérito civil para investigar suposto ato de improbidade administrativa cometido por ele e pelos vereadores. Para Clementino, a troca de votos na Mesa Diretora por cargos na Casa é imoral e ilegal. Para o representante do Ministério Público, Menezes e outros noves vereadores poderão responder a ação civil pública, já que, segundo ele, a barganha de cargos em troca de votos caracteriza improbidade administrativa. Clementino diz que a Lei de Improbidade enquadra a troca de cargos como ato proibido em lei e já falou até em determinar uma nova eleição para a Mesa Diretora. Caso sejam condenados pela Justiça, poderão ficar até inelegíveis para a próxima eleição. “Na defesa apresentada aqui, ele (Menezes) disse que as contratações foram feitas com base nos currículos”, afirmou Clementino.
Leia no integra.

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