terça-feira, 22 de julho de 2008

Julho de 2003 conheci o Jornalista Walter do Valle e ...

Passei meio ano ouvindo algumas pessoas dizerem que os jornais de Rio Preto não abria espaços para os escitores locais. Que os empresários não valorizavam a literatura.
Ouvi...ouvi... e resolvi conferi. O máximo que poderia ouvir seria um não. Liguei para o Walter do Valle e disse: Sou leiga mas escrevi um conto e acho que encaixa na sua coluna. O Walter queria ir imediatamente buscar o conto. Sou massoterapeuta e tinha pacientes agendados. Marcamos para nos encontrarmos no dia seguinte as 9 horas na redação do Jornal Folha de Rio Preto. Um senhor estava na porta e eu perguntei pelo Jornalista Walter do Valle. Ele me pegou pela mão e levou-me até a cozinha para tomar um cafézinho e subimos para a sala dele. Ele já estava com o conto na mão, deu uma olhada e jogou na mesa. Pegou o telefone e ligou para o Pierre. Pensei! Caramba, esse cara nem leu e já jogou pra lá. Eu sentada nem respirava direito. Isso porque eu nem sabia quem era Walter do Valle. O Pierre chega e o Walter diz: Faça umas fotos da Maryah Cydah é para chamada na capa da edição de domingo. Eu fiquei pasma. Foto não...meu cabelo não esta arrumado. O Pierre foi clicando... Eu desesperada. Foram tantos cliques. Me senti a Gisele do sertão. No domingo o conto bombou. Primeira mulher a escrever causo de pescaria. Começar minha carreira pelas mãos de um lenda viva do jornalismo brasileiro é um privilégio reservado para poucos. O Walter do Valle além do talento é de uma generosidade inenarável. Eu fico ouvindo o Walter contar ou redigir uma matéria, não dá para esconder que sou sou sem dúvida sua maior admiradora. Não posso competir com a Dra. Adriana do Walle que é filha dele. O Walter do Valle, vale ouro 18 quilates.
Espero que no prefácio do meu próximo livro, você tenha mudado seu conceito a meu respeito e coloque outra palavra no lugar daquela, que pedi autorização para retirar e você disse: Você pode retirar, mas você é o que escrevi. Se eu fosse você deixaria como esta escrito. Eu não sabia que nas minhas veias corre o mesmo sangue e uma minuscula particula da herança literária de um grande escritor brasileiro José Martiniano de Alencar parente por parte de minha mãe. Estou começando minha carreira e farei tudo para honrar o sobrenome Abrantes Martiniano Fereira e principalmente o seu nome Walter do Valle que acreditou no meu trabalho continuarei estudando e escrevendo cada dia com mais amor e responsabilidade.
Maryah Cydah Abrantes Martiniano Ferreira

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